Toda essa questão de revolução industrial começou em meados do século XVIII, quando a energia humana e a produção artesanal foram substituídas pelos novos processos de fabricação que funcionavam com o uso de água e vapor. Nessa transição, o setor industrial deu início a Indústria 1.0, mostrando que as máquinas produziam mais rapidamente e em maior escala, além de possibilitar outras inovações e tecnologias. Desde então os processos foram evoluindo e vieram outras revoluções.
Na 2ª, considerada como “Revolução Tecnológica”, que ocorreu por volta de 1840, a tecnologia elétrica proporcionou uma produção ainda maior, com máquinas mais aprimoradas.
Na 3ª Revolução, os computadores já existiam, entre 1960 e 1970, quando aconteceu o advento da informática e da Tecnologia da Informação. Depois, nos anos 1990, a internet já permitia maior automação nas produções, porém, ainda dependendo da intervenção humana.
Hoje estamos vivenciando a 4ª onda, a era das máquinas inteligentes em um mundo mais conectado. A Indústria 4.0 se dá pela integração e sinergia das novas tecnologias, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Sistemas ciberfísicos, Big Data, Machine Learning, Computação em nuvem, Computação Cognitiva, entre outras que tornaram viável a Transformação Digital.
Nesse cenário, os equipamentos e objetos são conectados uns aos outros e os sistemas ciberfísicos são controlados por sistemas de automação com algoritmos de aprendizado de máquina. A evolução é constante e, embora a transição da 3ª para a 4ª Revolução Industrial tenha acontecido há não muito tempo, hoje já vemos uma quinta onda se aproximar.
Mas o que muda da quarta para a quinta revolução industrial?
A 5ª Revolução Industrial sugere que as mentes (e mãos) humanas tenham uma relação mais próximas com as máquinas para trabalharem em conjunto na estrutura industrial, buscando sempre a otimização dos processos de produção. Deste modo, alguns pontos prometem mudar:
Do foco na conectividade para foco na colaboração
Pode-se dizer que, a indústria 4.0 é tomada pela conectividade por meio de sistemas ciberfísicos. Já na Indústria 5.0, que também dependerá de todas as tecnologias disruptivas atuais, a relação entre homem e máquina passa a se tornar fundamental.
Os Cobots, que são os robôs colaborativos industriais com funções de segurança desenvolvidos para atuarem lado a lado com humanos na linha de produção, já fazem esse papel hoje em dia, mas a tendência é que eles sejam cada vez mais aprimorados.
Novas atribuições às tecnologias
Além do papel de facilitar e otimizar as dinâmicas de trabalho, as tecnologias vão ajudar a adaptar produtos aos requisitos em mudança. O 4.0 já conta com uma experiência de personalização, mas no 5.0 isso deve ser ainda mais específico.
Lado criativo retorna ao campo
A indústria 4.0 nos deu toda a base de automação de processos, e agora na quinta revolução, já que há tecnologias capazes de realizar as tarefas processuais, os seres humanos se voltam para os trabalhos criativos.
A tendência é que a Indústria 5.0 seja o próximo passo para a interação efetiva entre humanos e máquinas, onde serão incorporados o pensamento crítico e criativo do ser humano com a precisão dos robôs. Contudo, para permanecerem preparadas para esse futuro, as indústrias e empresas deverão investir e se transformar, tornando os processos e ambientes totalmente integrados digitalmente.
A Seal Telecom é uma multinacional brasileira de Engenharia de Projetos, certificada ISO 9001:2015, que integra as mais avançadas tecnologias e soluções end-to-end oferecidas para garantir flexibilidade e qualidade nos serviços de operação que farão parte da 5ª revolução.
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