Os sistemas de videomonitoramento, compostos por câmeras de segurança e outros recursos, têm evoluído rapidamente nos últimos anos. Além da implementação de novas tecnologias como o reconhecimento facial e a inteligência artificial para otimizar processos, bem como reduzir falhas e custos, há uma preocupação cada vez maior em relação à cibersegurança desses sistemas.
Isso porque, por muitos anos, os sistemas de videomonitoramento eram analógicos e, hoje em dia, a maioria das câmeras são IP e trafegam dados através do protocolo TCP/IP, o que significa que estão conectadas, mesmo que indiretamente, à internet. Desse modo, na época dos sistemas de videomonitoramento analógicos, os profissionais da área não precisavam se preocupar com a rede, bem como as equipes de TI pouco se envolviam com os processos de segurança patrimonial.
No entanto, o videomonitoramento baseado em IP já passou de popular para se tornar o padrão aceito nas novas instalações e implementações dos sistemas de segurança corporativos.
E, considerando que esses sistemas gravam informações confidenciais, o mesmo cuidado que se tem com um computador, deve se estender para o sistema de videomonitoramento, afinal, ambos são conectados à rede, tornando-se mais um alvo para hackers.
Quais tipos de ataques as câmeras IP podem sofrer?
Assim como todos os equipamentos conectados a uma rede, as câmeras de videomonitoramento são possíveis portas de entrada para ameaças cibernéticas que podem trazer graves prejuízos financeiros e de imagem para as empresas, já que gravam e reproduzem imagens de operações e áreas críticas e sigilosas.
Os cibercriminosos estão em constante evolução, por isso, é fundamental manter as normativas de segurança adequadas, evitando a vulnerabilidade dos equipamentos.
Em relação aos sistemas de videomonitoramento IP, um dos ataques mais comuns é a invasão da câmera, de modo que o criminoso consegue acessá-la e até mesmo gerenciar suas imagens.
Há um outro tipo de ataque mais sofisticado conhecido como Denial of Service (DoS), ou ataque de negação de serviço, tratando-se de uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus utilizadores. Isso é, a empresa perde o total controle e acesso da câmera atacada.
É interessante ainda destacar que, como um elemento conectado a internet, a câmera de videomonitoramento IP trafega dados na rede e, quando o cibercriminoso ataca, ele poderá roubar informações confidenciais, como senhas e vídeos gravados.
Quais os cuidados mais comuns quando falamos de cibersegurança nas câmeras de videomonitoramento
Antes de mais nada, as empresas precisam entender que, neste caso, é muito importante que a equipe de segurança patrimonial trabalhe em conjunto com as equipes de TI, visto que, por se tratar de uma câmera IP, é preciso ter um vasto conhecimento em segurança de redes para tomar as medidas cabíveis de proteção cibernética.
Outro ponto a se atentar é realizar constantemente o monitoramento dos relatórios de segurança. Com um acompanhamento regular, as equipes têm maiores chances de detectar possíveis mudanças que tenham ocorrido em seus sistemas.
Além disso, é essencial também usar softwares confiáveis, mantendo as atualizações dos mesmos semprpe em dia.
Como manter a cibersegurança nas câmeras de videomonitoramento?
Diante dos possíveis ataques as câmeras de videomonitoramento IP, as empresas devem adotar algumas boas práticas, sendo elas:
Criptografia
Utilizar o protocolo HTTPS de transmissão garante que os dados sejam trafegados criptografados, tornando mais difícil sua visualização se capturados no meio do trajeto.
Senhas fortes
Ainda há equipamentos que vêm de fábrica com senhas padrão, aos quais podem ser encontradas facilmente na internet. Sendo assim, é fundamental criar senhas fortes (aquelas que misturam letras, números e símbolos), para que seja mais um obstáculo aos hackers.
Cada usuário também deve ter seus próprios dados de login, para que suas ações possam ser auditadas pelos sistemas.
Autenticação em dois fatores
Além da senha, é importante verificar se o equipamento conta com uma segunda forma de autenticação, como uma camada adicional de segurança. Nesse caso, para acessar a câmera, será necessário uma combinação de dois componentes diferentes, como por exemplo a inserção da própria senha somada a um desenho a ser feito na tela com o mouse.
Uso de uma Vlan somente para o videomonitoramento
A Vlan (Virtual Local Area Network) tem o papel de segmentar as redes. Ou seja, mantém os equipamentos em redes separadas, diminuindo, assim, a quantidade de broadcasts que cada um recebe.
Contudo, com a rápida evolução tecnológica que vivenciamos atualmente, ao qual os crimes cibernéticos acompanham o cenário, é primordial que as empresas priorizem a cibersegurança de todos os equipamentos e sistemas, incluindo as câmeras de videomonitoramento, levando em consideração todos os cuidados necessários e adotando boas práticas em suas operações.
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