Não há como negar, nossa realidade é outra, e muito provavelmente não voltaremos ao que fomos antes. De todo modo, o momento trouxe mudanças e adaptações que nos fizeram evoluir e descobrir novos meios de realizar as demandas do nosso dia a dia, como por exemplo, trabalhar e também, estudar.
As circunstâncias pelas quais o mundo está passando reforçam a necessidade de se adotar soluções inovadoras e assertivas, as quais ofereçam qualidade na aprendizagem e segurança nas instituições. Portanto, é fundamental que escolas e universidades se preparem por meio da adoção de recursos tecnológicos de apoio à educação, tanto para as aulas presenciais quanto telepresenciais, de modo com que os alunos que estão em casa possam interagir com professores e colegas presentes em sala de aula.
As 7 tecnologias para otimizar os métodos de ensino no “novo normal”
Pensando em auxiliar as instituições de ensino nesse momento desafiador, listamos 7 tecnologias que, além de serem voltadas para o uso industrial e empresarial, também otimizam os processos educacionais e prometem tornar as interações entre todos os envolvidos mais agradáveis, otimizadas e eficientes. Confira:
1. Inteligência artificial
A inteligência artificial (IA), que já vinha sendo adotada por um grande número de organizações que estão passando pela transformação digital, foi ainda mais impulsionada pelo denominado “novo normal”. Quando relacionado à tecnologia na educação, softwares deste tipo podem otimizar desde a gestão até o processo de ensino-aprendizagem.
Quando se fala de IA, é comum que seja associada à automação e substituição da mão de obra humana. Entretanto, esse recurso depende, em grande parte, da atuação do professor para que seja bem sucedida. Isso porque são esses profissionais que fazem a curadoria de conteúdos e aprendizados importantes para as diferentes faixas etárias e etapas da educação.
Alguns exemplos de aplicação prática da solução são algoritmos que detectam quais matérias um aluno precisa estudar e posterior recomendação de conteúdos; e recursos de reconhecimento facial que ajudam a analisar a experiência dos estudantes com as aulas.
2. Realidade virtual
A realidade virtual é outro exemplo importante de como aplicar a tecnologia na educação. Com ela, é possível realizar uma imersão muito mais aprofundada dos alunos nos conteúdos lecionados, bem como proporcionar vivências práticas de sua futura profissão. Um exemplo é fazer com que alunos do curso de Medicina realizem cirurgias e tomem decisões complexas dentro de um hospital virtual.
3. Realidade aumentada
Com a realidade aumentada, os professores podem ir além dos livros e apostilas, levando os alunos a explorarem recursos adicionais, os quais tornam a aprendizagem mais atrativa e eficiente.
Com ela é possível fazer com que estudantes conheçam o fundo do oceano durante as aulas de Ciências, ou passeiem em diferentes tipos de paisagens nas disciplinas relacionadas a Geografia.
4. Lousa interativa
Os modelos tradicionais de lousas, as quais se utilizam de giz e apagador, estão ficando no passado. Com as lousas interativas é possível apresentar imagens, vídeos, bem como compartilhar jogos interativos e exercícios em tempo real que tornarão as aulas mais atrativas e dinâmicas.
5. Videoconferência
Essa tecnologia vem sendo usada em muitas frentes, mas na educação as videoconferências promovem interação entre professores, alunos e demais públicos durante as aulas, bem como podem ser uma maneira de gerar engajamento a partir da produção de trabalhos em vídeo, por exemplo.
6. Automação predial
A infraestrutura das escolas, as quais já estão passando ou devem passar pela reabertura gradual, também pode ser contemplada com recursos tecnológicos. A automação predial auxiliará no controle de luz, ar condicionado e outros elementos estruturais.
7. Controle de acesso
As escolas e universidades devem se dedicar aos limites de ocupação para evitar as aglomerações. Os equipamentos de controle de acesso que se utilizam de soluções como o reconhecimento facial, permitem monitorar, de forma precisa, a quantidade de alunos que estão presentes, facilitando para que as instituições saibam quanto da sua capacidade ainda resta.
A era do conceito Microlearning
As dinâmicas de relacionamento podem ter mudado, mas reter a atenção dos alunos ainda pode ser visto como uma dificuldade para professores e tutores.
E é justamente para sanar essa questão que o conceito de Microlearning pode ser aplicado. A técnica consiste em sintetizar e fragmentar os assuntos para que possam ser vistos e, sobretudo, assimilados rapidamente. Através das possibilidades tecnológicas, os tutores podem dispor de vídeos, podcasts, tutoriais, textos e jogos, para compor o conteúdo educacional.
São formas atrativas que podem ser apreciadas em curtos períodos, contribuindo para aulas mais dinâmicas e menos exaustivas.
Os benefícios da integração de tecnologias aos métodos de ensino
Agora que mostramos algumas das ferramentas que podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, veja algumas vantagens de implementar a tecnologia na educação, tanto nesse momento de crise quanto no futuro:
- Melhor experiência de aprendizado ao aluno;
- Facilitam a construção de uma comunicação clara, objetiva e que resulta em aprendizado;
- Permite aos tutores criarem aulas dinâmicas e atraentes;
- Ambientes automatizados e seguros para as instituições;
- Flexibilidade para professores e alunos.
Essas são apenas algumas das vantagens que a tecnologia na educação é capaz de proporcionar às escolas e universidades. Ao aproveitar todos os recursos disponíveis, os educadores podem disseminar o conceito de que a distância é uma barreira, e oferecer uma experiência muito próxima, se não ainda melhor, do que era feito ante a pandemia.
Nesse processo de importantes mudanças pelas quais todos os setores estão passando, é fundamental contar com parceiros que oferecem soluções eficientes e adequadas a cada necessidade.
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