A telemedicina pode ser definida como atendimento médico sem barreiras de distância, realizado com o auxílio de tecnologia da informação e das telecomunicações, utilizada tanto para atender pacientes a partir de qualquer localização, quanto para o treinamento e capacitação de profissionais da saúde.
No início, o relacionamento foi ampliado por meio do telefone fixo, em seguida vieram os smartphones e, atualmente, diversos dispositivos conectados à internet facilitam as videoconferências. Além disso, o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) ampliou as possibilidades de se obter novos conhecimentos.
Mas como essa tecnologia tem sido aplicada em território nacional atualmente? Continue a leitura e descubra.
Panorama da telemedicina no Brasil e no mundo
Segundo dados da Mordor Intelligence divulgados no portal Terra, a telemedicina já movimenta mais de 172 bilhões de dólares no mundo (aproximadamente R$ 854 bilhões, na cotação atual). Mas para 2028, a estimativa é que o total chegue a US$ 290 bilhões (R$ 1,4 trilhão).
Se formos ainda mais longe, até 2030, o relatório Distrito Healthtechs também já apontou que essa é uma das áreas mais cruciais dentro do cenário da saúde digital, com projeções globais alcançando US$ 857,2, representando um crescimento anual de 18,8%. O levantamento também ressaltou a boa aceitação do público, com 93% dos usuários indicando que utilizam a telemedicina para gerenciar suas prescrições.
De fato, o grande impulso para a ascensão dessa solução foi a pandemia de Covid-19, no entanto, aqui no Brasil o uso da tecnologia se manteve em alta. Em 2022, por exemplo, 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros já atenderam pacientes por teleconsulta, de acordo com o Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.
Inclusive, esse modelo de atendimento é regulamentado no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina e se tornou essencial para ampliar o acesso de pessoas que residem em localizações distantes e que têm dificuldades em se consultar com especialistas.
Como a telemedicina funciona na prática: 3 maneiras de uso da tecnologia
Pensando na tecnologia aplicada, vale lembrar que a telemedicina é muito mais do que simples consultas virtuais. Na verdade, ela pode ser aplicada em três frentes distintas, sendo elas:
1. Telelaudos
Por meio dos telelaudos, exames realizados em qualquer localidade podem ser laudados por médicos de centros de referência. Para isso, são utilizados sistemas tecnológicos que promovem o recebimento das imagens para a análise dos especialistas. Esses, por sua vez, enviam o parecer pela internet.
2. Teleducação
O principal foco da teleducação é a atualização e especialização de profissionais da saúde, principalmente aqueles que estão afastados dos grandes centros urbanos, neste caso as aulas são à distância transmitidas em tempo real via sistema de videoconferência, que possibilita também a gravação das aulas para consulta posteriormente.
3. Teleassistência
A teleassistência traz diversos serviços da rotina clínica para o ambiente online. Entre eles estão orientações a pacientes, monitorização, triagem e comunicação entre especialistas para discussão sobre diagnósticos, principalmente em situações de emergência. Para isso são utilizados chat, áudio ou videoconferência.
Inclusive, a conferência realizada por vídeo é uma das principais ferramentas da telemedicina. Se antes só era permitida a discussão de casos entre especialistas, a resolução nº 2.227/18 do CFM regulamentou as teleconsultas e telediagnósticos via videoconferência.
4. Gravação de cirurgias
A gravação e transmissão de cirurgias aliadas à videoconferência, permite o compartilhamento de imagens com especialistas de qualquer parte do mundo. Com uma microcâmera de alta definição acompanhando o ponto exato da realização do procedimento, o médico especialista consegue auxiliar a equipe local em tempo real. Além disso, é possível manter as imagens armazenadas para estudos e pesquisas.
Por meio de diversas diretrizes, como a exigência de gravação, armazenamento das imagens e envio de relatórios aos pacientes para manter o sigilo médico, é possível realizar consultas médicas remotas, mediadas pela videoconferência, com médico e paciente localizados em diferentes locais.
9 principais vantagens da telemedicina para médicos, enfermeiros e pacientes
A telemedicina já vem sendo adotada por diversas instituições de saúde espalhadas pelo país, afinal, é um recurso amplo não só em funcionalidades, mas também nas vantagens que ele agrega para a rotina de cuidados médicos.
Na prática, são 9 benefícios que podem ser observados, como:
- Atendimento a comunidades que não tem acesso à saúde especializada;
- Aproximação entre médicos e pacientes, estreitando relacionamentos e favorecendo a recuperação;
- Otimização da agenda de profissionais, que passam a atender um maior número de pacientes;
- Maior especialização na realização de laudos;
- Redução de custos operacionais e do tempo de atendimento;
- Atendimento a pacientes com dificuldade de locomoção;
- Possibilidade de médicos e outros profissionais participarem de capacitações que ocorram em qualquer região do mundo, tornando-se cada vez mais especializados em suas áreas;
- Segurança e sigilo de dados, de acordo com normas internacionais.
- A telemedicina no Brasil se apresenta como uma excelente estratégia para transpor barreiras geográficas, culturais e socioeconômicas. Traz benefícios mútuos, tanto para pacientes que precisam de atendimento especializado quanto para as instituições de saúde e profissionais que buscam a educação continuada.
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